segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Ainda se fosse de cortiça...


Gosta mais de chucha agora, do que em toda a história da sua Vida.
Assim que chega à porta do colégio, ainda dentro do carro ,tira-a.
Lá, só a usa para dormir, e assim que sai.
Mas, se me distrair um pouco é menino para andar de rolha, em casa, todo o dia.
Obviamente , e estando a braços novamente com a "adaptação" ao colégio,
 não é a altura ideal para medidas mais drásticas...
Os vossos ainda usam?
Que truques usaram para desaparecer com ela?

Little Surfer Boy



Nem tudo é mau, quando eles crescem...
Okay, deixam de ser só nossos, de ter vozinha de bebe e ser totalmente indefesos,
mas também passam a poder usar [no caso: escolher!] artigos mais engraçados,
 e mais "matchy-matchy" com os Pais.
Adoro!

Is it me?


Apesar de não ter tido "avaliação formal" , devido à ausência
[foram largamente mais os dias que não foi, do que o contrário]
fui à reunião com a Educadora.
"Mãe, [gosh!] pode e deve continuar a telefonar como tem feito, para saber se ele está bem..."
Disse-me num contexto sobre a adaptação do meu pequenito.
Ai sim? Diz que posso?
Ainda bem, porque tencionava fazê-lo de qualquer maneira.
[que não se sinta aqui nenhuma animosidade, a "piquena" é boa moça]
E foi o que acabei de fazer: 
"Ficou tristinho quando o Pai o deixou, mas passou: esteve a brincar lindamente e almoçou tudo.
 Agora foi à mochila buscar a chucha*, para dormir a Sesta."

E fiquei a imaginá-lo cabisbaixo, a fazer toda esta rotina cheio de saudades,
 a deitar-se a mexer na orelhita, e a pensar na mãe!
[sim, anda numa fase "I rock!"]
Estão a perceber quem sofre mais, certo?

*O Drama.

E se adormecer, já sei...


A parte mais engraçada do "mundo académico" de meu pequeno Petiz, 
tem sido o desenvolvimento do vocabulário.
Com expressões de me levar ás lágrimas e com vernáculos tão originais, quanto hilariantes,
raros são os dias em que esta etapa, não me vale umas valentes gargalhadas.

Um destes dias, por exemplo, deixei-me levar pelo embalo da televisão
[fácil, fácil nos tempos que correm],
e fui brindada com um sonoro:
"Acorda para a vida!"

Se a princípio não achei grande graça, porque roça a falta de educação, lá me rendi ao facto de não conseguir controlar o que ouve, fora de casa.
É nestas alturas em que percebemos, que gradualmente vão deixando de ser só nossos,
 e passam a ser um reflexo de tudo o que vêm/ouvem.

Ai as segundas-feiras...



Ainda que trabalhe [quase todos] os fins-de-semana, a segunda-feira não deixa de ser agridoce.
O petiz retoma  a rotina do Colégio, e a falta de vontade impera!
Começou a vida escolar em Outubro, e têm sido mais as ausências, que as presenças...
Viroses, constipações, tosse... é à escolha!


Bem sei que é perfeitamente normal, neste processo de adaptação, mas não tem facilitado nada a componente social, que retrocede a cada recaída, e a cada estadia prolongada em casa.
Continua a custar-me horrores deixá-lo ,
mas a verdade é que na hora de o ir buscar não quer vir embora.