Martim - 1 semana
As mãos dele têm crescido tanto...
O punho ,em tempos fechado, que timidamente se preservava do desconhecido,
e apertava um dedo, com a força de quem teme o mundo...
É hoje uma mão sempre aberta, pronta a agarrar a vida e disposta
a encher-se de areia, de água, de terra e de feridas,
que destas descobertas podem advir.
E eu, fico pequenina, só de pensar que nem sempre poderei
estar a seu lado,nem poderei dar-lhe eternamente o meu dedo para se proteger da Vida.
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